Padrões difusos e as diferentes formas de pensamento que extrapolam a lógica convencional

1.O QI e as diferentes formas de pensamento

O QI é uma estimativa da profundidade de pensamento. Uma diferença de 20 pontos parece estar correlacionada com uma habilidade de entender sistemas que são de complexidade um passo mais alto. A lógica, o principal sistema usado por aqueles com um QI de 110-130, é um sistema de complexidade relativamente baixa. O pensamento em termos de padrões está um passo à frente. A lógica difusa está um passo à frente novamente e em seguida vêm os "padrões difusos".

A lógica convencional considera que uma afirmação pode apenas ser verdadeira ou falsa (V ou F). Por exemplo, as pessoas nessa faixa tendem a considerar de forma binária as diferenças entre ideias que guardam alguma relação entre si, sem considerar nuances ou gradações, para formarem o caminho lógico que as permite chegarem às suas conclusões.

A lógica difusa considera a probabilidade de que uma afirmação seja verdadeira. Essa probabilidade pode ser qualquer valor compreendido entre 0 (Falso) e 1 (Verdadeiro).

"Padrões difusos" são padrões subjacentes às situações que podem assumir várias formas diferentes conforme o caso. Para você ter uma ideia mais clara sobre como seriam esses padrões, veja isso:

Alguns padrões e estratégias para resolver problemas matemáticos

Problemas realmente difíceis podem ser resolvidos pela aplicação desses padrões difusos. Qualquer um pode aprender alguns desses padrões, que o guiarão na solução de alguns problemas e também para correlacionar ideias aparentemente diversas. Mas percebê-los nas mais variadas situações e ser capaz de fazer uso sistemático deles requer um vasto conhecimento e capacidade de processamento de informações muito alto. Senão, seria como querer instalar um software moderno e poderoso em um computador antigo. O seu desempenho não seria tão bom quanto deveria. Isso se ele "rodar".

Pessoas com um QI entre 170 e 190 possuem um conhecimento profundo e uma capacidade de processar informações muito elevada e, por isso, são capazes de pensar em termos de padrões difusos de forma consistente e priorizar esse sistema de pensamento, assim como pessoas com QIs entre 110 e 130 são capazes de usar a lógica de forma mais eficiente e sistemática que alguém com um QI mais baixo. Esse conhecimento profundo normalmente é resultado de uma intensa curiosidade.

Pessoas com um QI entre 90 e 110 (são a maioria da população) pensam em termos de "sentimentos". Por exemplo, priorizam o uso das palavras para expressar os sentimentos que estas despertam neles, sem se importar com as definições precisas dos dicionários.
O uso de princípios básicos da lógica é algo que os desafia. Por isso, costumam ter dificuldades em, por exemplo, aprender a Álgebra, não porque não tenham QI para entendê-la, mas porque o fato de a lógica ser a habilidade central da Álgebra geralmente passa despercebido pelos professores de Álgebra, que imaginam que as outras pessoas também são capazes de compreender naturalmente a lógica, assim como eles próprios. Professores de Álgebra raramente ensinam lógica. Como resultado, apenas as pessoas com QI suficiente para entender naturalmente a lógica são capazes de aprender a aplicação da lógica chamada Álgebra sem aprender primeiro a habilidade fundamental da lógica.

Pessoas com um QI entre 110 e 130 têm mais problemas do que qualquer outra pessoa para entender os pensamentos de alguém com um QI mais alto. Essas pessoas não conseguem perceber que alguém com um QI acima de 130 pode contornar a lógica. Elas acham que se você não usa a lógica, então você é burro.

É da natureza dos lógicos cair na armadilha de pensar que a lógica pode explicar tudo. E é da natureza das pessoas com um QI mais alto lutar muito para tentar explicar um conceito difuso para alguém que pensa em termos de lógica.

Tão próximas as leis da matemática estejam da realidade, menos próximas da certeza elas estarão. E tão próximas elas estejam da certeza, menos elas se referirão à realidade.
(Albert Einstein)

Um problema difícil geralmente o é porque a compreensão da situação que o envolve exige uma proporção maior de pensamento divergente, por isto é inacessível pela estreita lógica convencional, que procura uma solução dentro de um número finito de passos, baseando-se em princípios rígidos e uma visão limitada.

Quando eu tento transmitir minhas ideias de como certos "fatos estabelecidos" são equivocados por causa de uma falha na interpretação da realidade usada como base nas observações que levam a esses fatos, isso não é compreendido por alguém que pensa com a rigidez da lógica e eu sou chamado de burro, idiota ou retardado.

Uma diferença de QI de 20 pontos é como falar um dialeto diferente.
Uma diferença de 40 pontos é como falar um idioma diferente na mesma família de idiomas (português e espanhol, por exemplo).
Uma diferença de 60 pontos é como falar um idioma diferente em uma família diferente de idiomas (português e japonês, por exemplo).
Uma diferença de 80 pontos, como no caso dessa pergunta, é como falar com um golfinho.
Em muitos casos, é preciso simplificar os pensamentos em algumas dimensões apenas para que uma pessoa inteligente comum entenda algumas das palavras usadas.

Pessoas com um QI de 180 tendem a se preocupar ou se distrair com as questões difíceis da vida, como "o que é a vida?" e “o que eu quero para o café da manhã?”. Descobrir como explicar essa resposta usando a lógica é muito mais difícil do que descobrir a resposta em primeiro lugar.

2. Sobre a validade dos testes de QI

Com um QI acima de 130, obtido em um teste cronometrado, alguém já é considerado superdotado. Mas esse limite é subjetivo e varia muito. Depende também do desvio-padrão do teste e até variáveis culturais. Um QI de 172 em um teste que usa desvio-padrão de 24 teoricamente equivaleria a um QI de 148 em um teste com desvio-padrão de 16 (tem a mesma raridade e potencial). Hoje não existem mais grandes gênios como Thomas Edison ou Santos Dumont porque na época deles os equipamentos que existiam eram mais simples e invenções como a lâmpada ou o avião foram muito revolucionárias. Hoje, alguém com um QI superior ao de algum desses gênios do passado poderia fazer uma grande descoberta, mas seria algo como uma parte de um microprocessador que ninguém ficaria sabendo. A invenção da lâmpada de LED não foi tão impactante quanto a invenção da primeira lâmpada. Os testes de QI convencionais não são confiáveis a partir de certo ponto. Eles podem, no máximo, indicar se alguém está abaixo da média, se está dentro dos limites da normalidade ou se é superdotado, mas medem apenas a velocidade com que alguém resolve problemas lógicos elementares e não a totalidade das habilidades cognitivas. Mas esse critério é suficiente para quantificar níveis de inteligência que variem dentro de um limite que vai até um pouco acima da média da população. Esses testes foram criados originalmente para identificar aquelas crianças que poderiam precisar de ajuda extra na escola e depois foram se aprimorando. Qualquer resultado acima de 130 ou 140 em um teste cronometrado é suspeito. Quer dizer, o teste perde a sensibilidade nos extremos. Alguém com um QI de 40 não poderia fazer um teste escrito porque essa pessoa é incapaz de aprender a ler e escrever com aproveitamento. A diferença entre um QI de 70 e um de 100 é incomparavelmente maior que a diferença entre um QI de 130 e um (suposto) de 160, pois alguém com um QI de 70 está significativamente abaixo da média, tendo dificuldades com coisas que para a maioria das pessoas são normais e corriqueiras. O mundo parece que foi "feito" para as pessoas de QI médio, pois são a maioria.

A partir de certo ponto, a criatividade e o pensamento profundo, entre outras características como até mesmo a persistência (que alguns chamam de "hiperfoco") são elementos mais importantes na determinação da inteligência que a velocidade para lidar com questões elementares. Seria ridículo querer medir a inteligência linguística de Shakespeare pela velocidade com que ele soletrava. O fato de ele ter sido um gênio da literatura não quer dizer necessariamente que ele soletrava mais rápido que seus colegas. Outro exemplo, Einstein jogava xadrez, mas era um jogador um tanto medíocre e nem de longe se equiparava a um campeão mundial, pois as habilidades enxadrísticas são muito específicas e diferentes do tipo que ele usava na Física. Outro exemplo, Richard Feynman, ganhou o Prêmio Nobel de Física, isso foi um grande feito para alguém que teria obtido míseros 123 pontos em um teste de QI convencional na sua juventude.

Testes de QI cronometrados são focados em padrões, porque foram elaborados por pessoas que pensam em termos de padrões, com QIs entre 130 e 150 e, por isso, os testes cronometrados não podem medir consistentemente QIs acima dessa faixa. Qualquer teste de QI que exige uma pontuação perfeita para a nota máxima não é um teste confiável. Seria necessário um teste sem limite de tempo, como os hard tests para medir QIs a partir de certo ponto e os critérios seriam outros. E a raridade estatística é outro problema para se fazer qualquer estudo com resultados confiáveis sobre eles.

Um belíssimo exemplo de teste sem limite de tempo é esse aqui (link abaixo), ele é diferente dos testes convencionais, mas atualmente parece que não estão aceitando as folhas de respostas, ele é antigo e não sei se ainda existe essa tal sociedade:

https://drive.google.com/open?id=1AY1Whc-S-Mc-JtttJUYdQDF-8C-bKNQT

 Pelas estimativas do Sigma Teste, uma pessoa com um QI abaixo da média (abaixo do "normal") não conseguiria resolver sozinha questões como essas:

"Uma empresa tem estoque para abastecer uma clientela de 2.500 pessoas durante 12 meses. Quanto tempo duraria seu estoque se sua clientela passasse a ser de 6.000 pessoas?"

"Ricardo pesa 30% a mais que José. Se Ricardo emagrecer 10% e José engordar 20%, qual ficará mais pesado? Justifique."

Não há limite de tempo e você pode consultar livros, Internet, etc. Só não vale pedir ajuda a outras pessoas.

Parece fácil, só que mais da metade das pessoas não saberiam resolver. 

Pessoas com inteligência "normal" (com QI entre 100 e 110) são a maior parte da população, mas em termos de habilidades cognitivas elas só estão um pouco acima de quem possui deficiência mental. Ter uma inteligência “normal” significa ter uma capacidade de raciocínio que é o mínimo aceitável para não se ter problemas que o classificariam como “atrasado”. Uma pessoa com um QI abaixo da média tem dificuldade com coisas corriqueiras e é desafiada por quase qualquer situação que exija um pouco de raciocínio do nível do primário. São enganadas e "trolladas" com facilidade, demoram para aprender coisas novas e para perceber o que acontece ao seu redor, como oportunidades e ameaças. São visivelmente mais "lentas", fazem coisas irracionais, muitas vezes têm gostos extravagantes ou duvidosos, odeiam estudar e é difícil abordar qualquer assunto técnico ou um pouco mais "sofisticado" com elas porque normalmente não fazem ideia do que você está falando e você precisará explicar definições básicas, mas logo esquecerão a explicação.

Considerando-se o antigo conceito do ratio-IQ (era usado para avaliar crianças), quando o QI é menor que 100, isso significa que a idade mental é inferior à idade cronológica, pois o QI é o resultado da divisão de uma pela outra multiplicada por 100. Logo, abaixo de 100 já estaria abaixo do "normal", mesmo que só um pouco. Algumas pessoas podem não ser velozes para lidar com questões primárias mas terem uma profundidade de pensamento que conseguiria em algumas horas obter conclusões que outras pessoas não conseguiriam nem com todo o tempo do mundo. Esta é uma das razões pelas quais os testes sem limite de tempo são melhores para avaliar QIs em níveis "estratosféricos". Seria ridículo querer estimar a habilidade linguística de Shakespeare pela velocidade com que ele soletra. O fato de ele ter sido um gênio da literatura não significa que ele resolveria mais rapidamente questões elementares de linguística.
Einstein também jogava xadrez, mas era um enxadrista medíocre, nem de longe se equipararia a um campeão mundial, pois isso exige habilidades muito específicas.
Para os adultos, existe o conceito do QI em função da raridade. Quanto mais afastado da média, mais rarefeito ele se torna. Os testes cronometrados só são confiáveis até 140. Depois disso, já não são mais porque o pensamento profundo e criativo se torna um elemento mais importante na determinação da inteligência do que a velocidade para resolver questões elementares. Por isso que existem os testes sem limite de tempo.

Richard Feynmann, por exemplo, obteve 123 pontos em um teste cronometrado quando jovem, mas ele ganhou um prêmio Nobel de Física e sua produção intelectual sugere um QI de pelo menos 200.

Há diferentes padrões de pensamentos entre os diversos níveis.
A classificação abaixo separa intervalos de 20 pontos e descreve a profundidade do pensamento, ou como essa pessoa pensa sobre as coisas.

Pessoas com QI de X pensam em termos de:

50–70: ações

70–90: rótulos

90-110: sentimentos

110–130: lógica linear

130–150: padrões

150–170: lógica difusa

170–190: padrões difusos

190-210: “essência do problema”

Por exemplo, é mais provável que alguém com um QI entre 90 e 110 fale sobre como algo as faz sentir, enquanto alguém que esteja no intervalo 110–130 é mais provável que fale sobre os detalhes de algo e peça evidências científicas.

De um modo geral, a maioria dos testes de QI é focada em padrões, o que significa que eles foram criados por pessoas com QI na faixa de 130 a 150, o que significa que geralmente não são capazes de medir consistentemente QIs acima de 140. Qualquer teste de QI que exija uma pontuação perfeita para a nota máxima é um teste com defeito.

Alguém que esteja no intervalo 70–90 não entende que as palavras têm definições e significado; elas pensam que as palavras são apenas para agrupar as coisas em categorias.

Acima de 150 é um alcance genial, onde a pessoa é capaz de usar uma ideia para pensar em algo completamente não relacionado.

190–210 é o intervalo em que as pessoas realmente não se importam com os detalhes e, em vez disso, se importam com as implicações de longo prazo dos princípios fundamentais que foram usados ​​para criar o conceito em questão. Coisas como "fatorial de números não inteiros" devem ter sido definidas por pessoas desse nível.

Alguém no limite inferior de um intervalo encontrará dificuldade para entender os pensamentos de alguém no próximo intervalo, enquanto alguém na faixa mais alta pode achar fácil entender tais pensamentos, embora nunca tivesse pensado nisso.

3. Sobre o uso da linguagem

Uma diferença de 20 pontos no QI significa uma lacuna no idioma, uma abordagem diferente para a comunicação. É difícil interagir com alguém que parece não compreendê-lo.

Há várias maneiras pelas quais as pessoas usam a linguagem e é possível anexá-las aproximadamente à escala de QI.

O intervalo de QI entre 70 ~ 90 usa as palavras como rótulos principalmente.

Assim, as palavras não são usadas com base em sua definição ou significado, mas para marcar as coisas como diferentes, para que a mente possa anexar sentimentos e conceitos a elas.

O orador está tentando transmitir as categorias que eles criaram em suas próprias mentes.

O intervalo de QI entre 90 ~ 110 usa palavras com base no sentimento que elas expressam.

Assim, as palavras são usadas porque invocam um sentimento no interlocutor, e o interlocutor está tentando transmitir esse sentimento.

No intervalo entre 110 ~ 130 de QI, a pessoa pode usar palavras com base na definição da palavra. Como em "dicionários são descritivos, não prescritivos".

As palavras são usadas porque a definição do dicionário se encaixa na lógica que o falante está tentando transmitir.

O intervalo de QI entre 130 ~ 150 usa palavras com base no significado da palavra.

Por exemplo, a definição do dicionário não é relevante porque não é assim que a palavra é usada em linguagem comum.

O orador está tentando transmitir um conceito ou ideia de maneira direta, escolhendo palavras com base no que elas significam.

A definição do dicionário é uma distração do significado. Uma palavra que normalmente é usada em apenas certos contextos pode ser usada de forma criativa, em situações não relacionadas. Algo como uma catacrese.

O intervalo de QI entre 150 ~ 170 usa palavras com base em seu significado ideal.

Como em, o significado comum ou o significado que o dicionário sugere não é necessariamente importante.

O orador está tentando transmitir uma interpretação específica da realidade, usando palavras que refletem essa interpretação.

A linguagem se torna complicada nesse nível.

O intervalo de QI entre 170 ~ 190 usa palavras com base na interpretação do ouvinte de seu significado.

Os palestrantes desse intervalo geralmente tentam transmitir conceitos que estão além do alcance da linguagem normal.

As palavras têm muitas interpretações, e a única interpretação que o falante está tentando transmitir provavelmente não é a interpretação que o ouvinte ouve.

O orador escolherá uma palavra com base na sua utilidade no contexto atual e, em geral, fará o acompanhamento com uma descrição do contexto.

O idioma deve ser redefinido neste nível.

O intervalo de QI entre 190 ~ 210 usa palavras com base na interpretação ideal de seu significado.

As palavras existem por uma razão. Até duas palavras com a mesma definição existem por razões independentes.

Embora as definições e o significado sejam alterados ao longo do tempo, a fonte subjacente de uma palavra geralmente pode ser descoberta ou criada com base na análise relacional.

O orador escolherá uma palavra com base no que deve significar, no que deveria significar.

A interpretação correta do significado das palavras é o pré-requisito para entender o que o falante está tentando transmitir.

Eu tive que gastar muito tempo tentando descobrir como usar a linguagem para transmitir minhas ideias.

Há muitas palavras que são usadas erroneamente pela maioria das pessoas (como "desagradável").

Existem muitos conceitos perdidos no tempo porque as palavras usadas para descrevê-lo nunca foram definidas corretamente (como "ironia").

E há muitos conceitos que são abstratos demais para descrever o uso de linguagem normal (como "arte").

Porque esses conceitos são necessários para transmitir minhas ideias.

Além disso, o uso da linguagem por alguém com um QI na faixa de 190 é incompatível com pessoas com QI inferior a 130. É possível conversar com essas pessoas, mas não é possível falar sobre algo que importe.

Acho que o uso da linguagem pode ser mais sobre o que você está tentando transmitir do que qualquer outra coisa.

Portanto, se seu QI for 100 e você transmitir constantemente seus sentimentos, tente mudar para a lógica e transmitir seu raciocínio.

Se o seu QI for 120, tente mudar para o significado e transmitir suas ideias em termos de como elas funcionam e o que elas significam.

Se o seu QI for 140, tente mudar para a interpretação relativa e transmitir suas ideias em termos de sua interpretação da realidade.


Acho que você pode estimar o QI em intervalos de cerca de 20 pontos apenas observando como as pessoas usam as palavras.

50 ~ 70: palavras usadas para transmitir reações.

70 ~ 90: palavras usadas como rótulos, para transmitir categorias (e assumir diferenças categóricas).

90 ~ 110: palavras usadas para transmitir sentimentos.

110 ~ 130: palavras usadas para transmitir lógica. Focado na definição.

130 ~ 150: palavras usadas para transmitir raciocínio. Os dicionários não descrevem o significado das palavras. Focado no significado.

150 ~ 170: palavras usadas para transmitir a interpretação da realidade. Uma vez que a realidade é subjetiva, e sua interpretação é um contexto importante.

170 ~ 190: palavras usadas para transmitir análises complexas de padrões. Porque o futuro é facilmente previsto se você reconhecer os padrões.

190 ~ 210: palavras usadas para transmitir a essência do problema. Porque se você consegue entender isso, todo o resto é apenas uma questão de disciplina.

É importante notar que estou falando especificamente sobre palavras. Alguém com um QI de 140 poderia tentar explicar o cerne do problema, mas sua escolha de palavras teria o objetivo de transmitir seu raciocínio.


4. Uma comparação

Imagine um conjunto de pontos, como uma constelação.

Uma pessoa com um QI de 70 a 90 pode reconhecer esse conjunto de pontos e atribuir um rótulo a ele.

Uma pessoa com um QI de 90–110 pode pegar esse conjunto de pontos e usá-lo para algo (conjuntos de dados usados ​​para análises simples. Constelação real, usada para contar histórias).

Uma pessoa com um QI de 110–130 pode analisar cada ponto individual e as conexões entre eles.

Uma pessoa com um QI de 130–150 pode analisar o padrão dos pontos e comparar esse padrão com outros padrões de pontos.

Uma pessoa com um QI de 150-170 pode imaginar os pontos como outras coisas e notar semelhanças com outros conjuntos de pontos completamente não relacionados. Esse é o nível dos gênios, e é por isso que os gênios são gênios: eles podem usar uma habilidade ou pouco conhecimento e aplicá-lo a uma situação completamente não relacionada.

Uma pessoa com um QI de 170–190 pode pegar o conjunto de pontos e imaginar as possibilidades de todos os tipos de conjuntos de pontos relacionados, e aplicar esses novos conjuntos imaginados a situações não relacionadas. 

Uma pessoa com um QI de 190–210 pode determinar que o conjunto de padrões que podem ser imaginados com base no conjunto de pontos faz parte de um conjunto maior de todos os padrões feitos por todos os pontos. É como perceber que tudo que você precisa fazer para encaixar a estaca quadrada no orifício do círculo é mudar as regras da realidade.

 

 

 

 

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